A trilha sonora jazzística ainda
reverberava na mente dele e a imagem da garota surtia-lhe um efeito anestesiante.
Entre ascendentes e luas, ouviu dizer que sua cobiça era fundamentada na
vontade pura e simples – os astros lhe diziam que qualquer paixão o divertia,
mas não podia ser, não com ela... Entre mãos e bocas o filme terminava, e os
risos soltos prometiam perenidade. “Já disse que você me faz sorrir?”, ele ouve sussurrado em seu cangote. Seu coração dispara e numa bitoca ele toma-lhe o
pulso buscando empate – ambos acelerados.
Blue moon / You knew just what I was there for / You
heard me saying a prayer for / Someone I realy could care for...
Havia então uma vida de promessas casuais, muitas
sem espaço ou tempo, sondagens inocentes e aproximativas... Um sofá, uma TV, um
jantar e cumplicidades identificadas.
Algumas lições aprendidas: francesas jovens podem levar Cate Blanchett à loucura (e o Xanax também). Mais vale um homem que arranca o telefone da parede num acesso de raiva a um que em espasmos românticos lhe esconde a esposa. A felicidade pode estar num pedaço de pizza repartido (o qual jocosamente se disputa) e a amargura numa pretensão inatingível. “Eu mesma fiz isso comigo!”, constata a protagonista no decorrer de uma DR mais que merecida. Fica a preleção woodiana: A vida é boa quando se goza com gozação...
Algumas lições aprendidas: francesas jovens podem levar Cate Blanchett à loucura (e o Xanax também). Mais vale um homem que arranca o telefone da parede num acesso de raiva a um que em espasmos românticos lhe esconde a esposa. A felicidade pode estar num pedaço de pizza repartido (o qual jocosamente se disputa) e a amargura numa pretensão inatingível. “Eu mesma fiz isso comigo!”, constata a protagonista no decorrer de uma DR mais que merecida. Fica a preleção woodiana: A vida é boa quando se goza com gozação...
Gostei da “resenha”! Fique até curiosa para assistir Blue Jasmine...
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