quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Futuro reitor da Fundação Santo André nega existência de debate sobre federalização

“Não dei depoimento nenhum”
A existência de um debate para a federalização da Fundação Santo André foi descartada pelo futuro reitor da instituição, José Amilton de Souza. Por telefone, Amilton afirmou ao Cafife que as notícias veiculadas pelo jornal ABCD Maior referentes ao assunto são “equivocadas”.

“Não procede. Isso não existe. Esse debate morreu quando, entre 2002 e 2003, Odair Bermelho (então reitor da FSA), juntamente com setores da cidade, não aceitou a federalização. Não dei depoimento nenhum. Ontem (12/2) me ligaram aqui (do ABCD Maior) e eu disse que eles não estavam autorizados a colocar meu nome. Falaram que será debatido entre professores e funcionários da FSA (a federalização), mas não há debate nenhum. Se um dia vir essa possibilidade, isso será discutido. Mas por enquanto não tem nada”, declara Amilton.

De acordo com Amilton, o encontro ocorrido na última quarta-feira (12) com o prefeito andreense Carlos Grana foi para “a apresentação da nova equipe gestora da Fundação, que irá assumir em 1° abril, e para discutir parcerias e prestação de serviços visando à autossustentação do centro universitário”.

Indagado quanto à probabilidade da FSA ser federalizada um dia, o futuro reitor determina: “o que estamos fazendo enquanto reitoria é discutir todas as possibilidades. Nesse primeiro instante, voltamos nossas atenções para os cenários e possibilidades que situem a Fundação em seu presente. Todas as propostas serão analisadas e discutidas com o coletivo de professores, funcionários e alunos”.

Amilton assumirá o cargo atualmente ocupado por Oduvaldo Cacalano, reitor desde 2010. A primeira reunião de transição ocorre na próxima terça-feira (18). Hoje, a FSA possui uma dívida de R$ 18 milhões com o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), avalizada pela Prefeitura, que utiliza parte do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) para pagar a dívida, parcelada em 20 anos.

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Matou a família e foi fumar maconha - porque odeiam baseado e amam aspirina?

No me gusta atacar textos ponto a ponto. Sempre me pareceu uma prática um tanto covarde e sem propósito. Porém, quando o escrito está em tópicos, que outra forma de proceder?


A pérola deste calorento início de semana chegou via e-mail. Os autores buscam apontar atitudes para reduzir o uso de drogas dentro de condomínios, utilizando da expertise fundada no fato de serem “ex-oficiais do exército e do serviço secreto israelense”, como indica a descrição do release (CARALHO!).

Os maiores prejudicados nessa caça aos bruxos são, SEMPRE, jovens em fase de experimentação da vida. Mas é claro, os pais sempre sabem, assim como os vizinhos, os policiais, os governantes e toda sorte de pseudo sapiens que se possa encontrar neste mundo moderno de Deus.

A primeira dica é “Evite discussões”. A ideia é mais ou menos caguete o pivete para a mãe dele e espalhe a notícia para todo o resto do condomínio. Eles continuam no mesmo tópico: “Ao perceber uma ação suspeita (aquele cigarro é industrializado ou de artista, se pergunta a vizinha fofoqueira), não interfira e informe imediatamente, e de forma discreta (sussurrando ao telefone), seu síndico, a equipe de segurança ou os responsáveis, no caso de menores”.

O segundo ponto, de tão mal encaixado, abriu precedente para um novo tópico. O autor afirma: “Para inibir essas ações, solicite a instalação de placas indicativas com os dizeres: ‘Sorria, você está sendo filmado’”. Então, pensa o autor: “talvez esses drogados não sejam tão burros quanto penso. Já que colocamos as placas, porque não as câmeras?”. Assim, desdobra o texto: “Solicite à administração que instale câmeras em locais que possibilitem essa prática”.

Mas claro, não é uma campanha antidrogas se não houver situações de exposição pública do problema. Sendo assim, vamos encher a cabeça de todo mundo com minhocas durante as reuniões de condomínio. “Peça ao síndico que aborde o tema em reuniões condominiais”. “Promova ou incentive o tema em reuniões condominiais”. “Promova ou incentive palestras educativas no condomínio”.


Que legal! Gostei particularmente da dupla opção dos dois últimos tópicos: “promova ou incentive”. Ou seja, se você não quiser promover a parada, encha o saco de outro para fazer no seu lugar! Afinal, o filho drogado é o dele, não o seu, que é um anjo!