sexta-feira, 19 de julho de 2013

O segredo do universo - somos a fazenda de formigas de Deus!

Imagine a seguinte situação hipotética: a humanidade atinge grau tecnológico para desenvolver, em nível molecular, uma réplica de nossa galáxia. Nessa “maquete”, semeamos parâmetros de desenvolvimento humano num dado planeta – com condições pré-definidas para tanto – com fins diagnósticos. Tal análise, no entanto, para ter condições de exame, necessitaria que a vida instalada no citado planeta decorresse de maneira acelerada em relação a nossa. Com isso em mãos, seria possível delinear e identificar momentos confusos de nossa genealogia, como por exemplo, o elo perdido que separa o homem do ancestral primata. Alguma dúvida de que, sob condições ideais, assumiríamos a empreitada?


Num segundo momento, aceitemos que isso tenha sido feito. Porém, não por nós, mas por uma civilização acima da nossa. O projeto de pesquisa: a Terra. Sob esta hipótese, o nosso chamado Deus seria não mais que um grupo de cientistas analisando, num microscópio, a vida no planeta. Colhendo dados sobre o desenvolvimento da raça que, todavia, também é a deles.

Assim como uma mosca desenvolve seu ciclo de existência em um só dia em relação a nós, desenvolvemos o nosso em anos que, relacionados aos nossos espectadores (Deus), são, por exemplo, minutos [1]. A percepção que temos do tempo, no entanto, tal qual a da mosca em relação a si, não é afetada: o pressuposto da existência não é o período, mas a realização da subjetividade da espécie. Em outras palavras, a efetivação de um ciclo de existência é calcada na reprodução da natureza, e a sensação que individualmente experimentamos do tempo é relacionada a essa concretização latente em nosso subconsciente.

Por fim, somos a fazenda de formigas de Deus!





[1]  A teoria de Einstein de que um indivíduo viajando fora de nosso planeta sofreria os efeitos do tempo de maneira diferenciada pode, talvez, ser aplicada a essa hipótese.

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